Existem várias frases e livros, extremamente populares, que fazem alusão as formas como lidamos com a tensão e como controlar o estresse.
Em um destes livros, fala-se sobre o real motivo das zebras não terem úlceras. Quando estes animais avistam um leão, a produção de adrenalina e cortisol vai às alturas, gerando um estresse fisiológico e esperado diante do perigo, ou seja, lutar contra o inimigo ou fugir o mais rápido possível.
Assim que o leão vira as costas e a ameaça vai embora, as zebras voltam a total tranquilidade e harmonia. Essa capacidade de ir aos extremos e se manter na maioria do tempo em equilíbrio, seria o ideal para aumentar nosso tempo de vida.
Porém, não é bem isso que acontece com a maioria das pessoas. Somos mais propensos à exposição a níveis de estresse prolongados, o que leva a repercussões negativas em praticamente todos os sistemas do nosso corpo.
Quem nunca ouviu alguém dizer assim – ele infartou cedo porque era muito estressado? Uma frase que traduz toda essa anarquia hormonal gerada pelo estresse crônico e contínuo.
Quais as fases do Estresse?
Um dos grandes nomes da endocrinologia mundial, descobriu que tanto o estresse psíquico, quanto o stress orgânico, afetavam de forma negativa a saúde humana.
Na verdade, Selye percebeu que o nosso corpo está em busca constante pela homeostase, ou pelo equilíbrio, porém, quando o estresse se torna contínuo, o corpo entraria num estado de esgotamento, conhecido como fadiga adrenal.
Selye dividiu o estresse em fases. São elas:
Fase 1
Alarme: ativação das nossas respostas hormonais ao estímulo agressor.
Um exemplo: quando nos topamos com um ladrão, o coração dispara, as pupilas dilatam, a pressão sobe e assim por diante. Luta ou Fuga
Fase 2
Resistência: o estressor se mantém. Nesse momento o corpo já começa a sofrer e a saúde fica prejudicada.
Fase 3
Esgotamento ou exaustão: momento onde o corpo não tem mais forças, acaba-se por vencido.
Quais os sintomas do Estresse Crônico?
Podemos perceber que os sintomas do estresse são inúmeros e comprometem a qualidade de vida. Entre eles, podemos citar:
- Ganho de peso
- Aumento da vontade por alimentos calóricos
- Pressão alta
- Taquicardia
- Insônia
- Irritabilidade
- Depressão
- Fadiga
- Falta de energia
- Dores pelo corpo
- Cansaço extremo, principalmente no meio da tarde e fim do dia
- Ansiedade
É fácil fazer o diagnóstico do Estresse?
A anamnese é crucial para um adequado diagnóstico do quadro. O médico precisa ter tempo, ser bom ouvinte e entender o comportamento do seu paciente.
Porém, em muitos casos, só isto não basta. Os sintomas do estresse estão presentes em outras doenças, o que torna o diagnóstico um pouco mais complexo.
O médico deve ser capaz de analisar exames laboratoriais e fazer conexões das alterações hormonais, metabólicas e nutricionais que podem estar ligadas diretamente ao estresse, instituindo assim o tratamento mais adequado para cada paciente.
Porque procurar um médico nutrólogo para controlar o estresse?
O sucesso do tratamento do estresse está baseado em 4 pilares fundamentais:
1) Técnicas de relaxamento
O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema nervoso simpático, também conhecido como estado de alerta, e parassimpático, conhecido como o nosso freio. Indivíduos com altos níveis de estresse apresentam hiperativação do status simpático.
Na clínica solano utilizamos um software desenvolvido no CIETEC em parceria com a USP – SP para colaborar tecnologicamente com o diagnóstico do estresse e acelerar o tratamento.
2) Repouso
Pisar no freio, reduzir o ritmo de trabalho, desacelerar a atividade cerebral, são medidas possíveis com o repouso adequado
3) Alimentação e Suplementação
A alimentação tem um peso muito grande durante todo o tratamento.
Nutrientes altamente energéticos, ricos em carboidratos simples, dão uma sensação de prazer momentâneo, porém, como efeito rebote, o corpo acaba pedindo cada vez mais comida para se sentir bem. Na verdade, é como se o nosso cérebro solicitasse uma recompensa, nesse caso o alimento.
Mais comida – mais ganho de peso – mais frustração – mais estresse – mais comida. No entanto, não são só amarguras. Podemos obter da dieta e da suplementação, uma série de nutrientes que podem ajudar no controle do estresse, estimulando vias cerebrais inibitórias e reduzindo a atividade neuronal.
Entre eles, alimentos ricos em vitamina C, magnésio, vitamina B6, além de suplementos de ômega 3, fosfatidilserina, inositol, ácido pantotênico, gaba, 5HTP… podem fazer o nosso cérebro trabalhar de forma mais ponderada.
A Nutrição injetável também é uma boa alternativa de tratamento realizada na nossa clínica, para situações especiais e bem indicadas.
4) Medicação
O médico nutrólogo deve estar apto a reconhecer os mecanismos fisiológicos envolvidos com o estresse crônico, fazer o diagnóstico correto e instituir uma série de medidas que visem o resultado mais eficiente e seguro.
As medicações devem fazer parte do arsenal terapêutico, mas, sempre associada a outras medidas e estratégias. Se ainda tiver alguma dúvida, agende uma consulta online ou presencial. Será um prazer te ajudar! 😀
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Com mais de 20 anos dedicados à saúde intestinal e digestiva, ofereço um tratamento personalizado baseado em evidências científicas. Cada paciente recebe um protocolo único, considerando sua história clínica e necessidades específicas.
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Dr. Gustavo Solano
CRM 106353 SP / RQE 55075 CRM SP
Médico especialista em Clínica Médica e Nutrologia, palestrante e diretor da Clínica Solano